sexta-feira, 10 de outubro de 2008

As palavras andantes

Quando o autor de O livro dos abraços resolveu unir a sua literatura às xilogravuras de J. Borges, já poderíamos prever que ia dar numa obra de encher os olhos. E é exatamente isso.

São causos escritos por um uruguaio camarada e ilustrados por um xilógrafo pernambucano: é possível? Claro. Com direito à historietas mirabolantes, bichos que falam, diabos e deuses, gente que apronta todas e relatos do que parece ser uma vida de experiências encantadoras.

Com tudo isso, mais que andar, as palavras de Galeano dançam na frente dos seus olhos e são capazes de arrancar aqueles sorrisos que saem como que sem querer.

Se tivéssemos que desviar uma única palavra do seu caminho para descrever o livro, seria a andarilha mágica!

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